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Liturgia Diária

Dia 23 - sexta-feira: 2Co 11,18.21-30; Sl 33(34); Mt 6,19-23.

O ser humano, que abraça a vida como ela é, não pode passar a sua existência sem decidir. Para viver plenamente ele tem que fazer uma escolha fundamental que realiza a sua liberdade, recebida como dom de Deus. Em que engajar toda a vida? Para essa resposta não há meio termo possível (cf. v.21). Quem fala de tesouro, diz de valor, do que é importante, do que determina o curso de uma atividade e o seu empenho. O nosso texto põe em confronto dois tesouros: os da terra e os do céu (vv.19.20). Cada pessoa possui um tesouro; cada um vincula a sua vida a um valor que determina e move seu modo de agir e suas decisões. O que importa é o que engaja a pessoa por inteiro, define e orienta a sua vida. Ao cristão importa juntar tesouros no céu. O que é passageiro e fugaz é só aparência; é preciso fazer o coração repousar no que não passa. Deus não passa; a palavra de Cristo não passa. O olho provoca o desejo; ele é mesmo uma fonte de desejos. O olho será luz na medida em que o desejo for bom, isto é, na medida em que a atração for pelas coisas celestes. Se o olho, no entanto, for seduzido pelo mal, ele conduzirá a pessoa às trevas. Assim diz o provérbio: olhar altivo, coração orgulhoso, a lâmpada dos ímpios não é senão pecado (Pr 21,4).

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