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Foto do escritorPadre Carlos Alberto Contieri, SJ

Liturgia Diária 18/05

Dia 18 - quinta-feira: At 18,1-8; Sl 97(98); Jo 16,16-20.


O versículo 16 do nosso texto corresponde ao que nos sinóticos se chama de anúncio da paixão, morte e ressurreição do Senhor (cf. Mc 8,31ss; Mc 16,21ss; Lc 9,22). As perguntas dos discípulos (vv.17.18) declaram a incompreensão deles acerca do destino de Jesus. Essa incompreensão é dita também em 16,12: Tenho muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora.


Jesus toma a iniciativa de responder às dúvidas dos discípulos (cf. v.19). Sua resposta abre os discípulos para uma esperança nova, que poderíamos, à luz do v.20, exprimir deste modo: o que é primeiro (sofrimento dos discípulos; alegria do mundo) não é definitivo; é só aparência, e, como tal, passa. O que num primeiro momento parece vitorioso, será revelado como derrotado. A morte, o sofrimento, a tristeza não são a última palavra da existência humana: ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria (v.20). Para nós, ouvintes do evangelho, é um convite à esperança e à constância, pois, o mistério pascal de Jesus Cristo é o conteúdo da esperança cristã.

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