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LITURGIA DIÁRIA COMENTADA

Reflexões do P. Carlos Alberto Contieri, SJ

Com alegria divulgamos que os comentários da Liturgia Diária do Pe. Carlos Alberto Contieri, SJ (Diretor do Pateo do Collegio), anteriormente publicados nesta página em versão textual, agora ganharam cor e movimento: uma playlist exclusiva no YouTube e um podcast intitulados "Tua Palavra é luz para os meus passos".

 

Uma nova forma de transmitir da Palavra de Deus disponível no canal do Pe. Contieri no YouTube e no Spotify. E tem mais: o Pe. Contieri agora está no Instagram! Lá você encontrará os comentários da Liturgia Diária em versão textual além de outros conteúdos bíblicos.

 

Links: https://linktr.ee/carlosalbertocontieri.sj

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Dia 2 - terça-feira: At 11,19-26; Sl 86(87); Jo 10,22-30.

Os judeus querem uma resposta clara, sem rodeios, à seguinte pergunta: Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente! (v.24). No entanto, nenhuma resposta seria convincente (ver: Lc 22,68). A origem e identidade de Jesus é objeto da revelação e precisa ser acolhida na fé. Em nenhum dos evangelhos Jesus diz claramente ser o Messias. Como sói acontecer, Jesus não irá responder com a clareza pretendida por eles. Somente na fé é que se conhece a divindade de Jesus e se acolhe a novidade de Deus. Ao invés de responder diretamente à questão, Jesus passa a falar de suas ovelhas (vv. 27-30). Lembremo-nos de que em todo o Antigo Testamento o povo de Israel se compara a um rebanho, e Deus a um pastor (ver: Sl 23[22]). As ovelhas que escutam a voz é que conhecem o Pastor. A afirmação de Jesus referida às suas ovelhas “eu lhes dou a vida eterna” (v.28), estarrece os judeus, pois quem pode dar a vida eterna, a não ser Deus? As ovelhas são confiadas a Jesus pelo Pai (v. 29). É nas mãos do Filho e do Pai que as ovelhas estão. Nas mãos de Deus as ovelhas estão em segurança. Nas mãos fortes do Filho as ovelhas jamais se perderão. O autor do Deuteronômio diz: “Todos os santos estão em tua mão” (Dt 33,3). Jesus afirma uma unidade profunda entre ele e o Pai: “Eu e o Pai somos um” (v. 30). Para quem todo dia recitava o Shemá Israel, a afirmação de Jesus soava a blasfêmia e escândalo.

Dia 1 - segunda-feira: At 11,1-18; Sl 41(42); Jo 10,11-18.


O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas; Jesus entregou a sua vida por nós. Jesus entra na corrente dos profetas que denunciam os falsos pastores e anunciam para Israel um pastor segundo o coração de Deus, compassivo, misericordioso. No século VI a.C., Jeremias denunciava que os falsos pastores, aqueles aos quais era atribuído o título de pastor, os reis, conduziram o povo para longe do Deus único e verdadeiro; levaram o povo a adorar os ídolos e a abandonar os mandamentos de Deus. A aflição do povo, o desejo de um único e verdadeiro pastor para que as ovelhas não se desgarrassem, fará com que Deus, diante da fraqueza e da infidelidade dos que estavam à frente do povo, prometa de conduzir, ele mesmo, a porção de sua herança, qual um pastor. Essa promessa nós a vemos realizada em Jesus, Bom Pastor. Jesus é o Pastor segundo o coração de Deus, Pastor compassivo e misericordioso, que conduz as suas ovelhas às pastagens verdejantes do amor de Deus e as protege contra o inimigo que ameaça a vida do seu povo. Não somente isso, mas Jesus é o Bom Pastor enquanto ele entrega livremente a sua própria vida em favor de suas ovelhas. Em cada celebração da Eucaristia nós recordamos essa palavra do Senhor: “isto é o meu corpo entregue por vós, ... isto é o meu sangue derramado por vós”.


Rezemos nesse dia por todos os trabalhadores e desempregados do mundo inteiro.

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