Dia 31 - quarta-feira – Visitação de Nossa Senhora: Sf 3,14-18; Sl (Is 12); Lc 1,39-56.
O relato da visita de Maria à sua prima Isabel conclui os relatos dos anúncios do nascimento de João Batista e de Jesus (Lc 1,5-25.26-38). Assim como a gravidez de Isabel é objeto de revelação por parte do anjo a Maria, do mesmo modo a gravidez de Maria é objeto de revelação a Isabel. A alegria messiânica que faz João pular no ventre de sua mãe é dom do Espírito Santo. É por ele que Isabel pode conhecer que Maria não somente está grávida, mas que a criança que ela está gerando é o Messias. Pulando de alegria diante do seu Senhor, João, desde o frente de sua mãe, começa a realizar sua missão de precursor do Messias. No cântico de Isabel, é dito que Maria é bendita: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre (v.42). De fato, ela é bendita pela presença no seu ventre daquele que Deus nos deu como benção, Jesus Cristo. Maria é a mulher de fé, que confiou e se entregou inteiramente ao projeto de Deus: Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu (.45). No cântico atribuído a Maria, o Magnificat, um mosaico de citações veterotestamentárias, a Mãe do Filho de Deus reconhece com júbilo que o poder de Deus a transformou. Reconhece que a bondade, a misericórdia do Santo de Israel é que está na origem da encarnação do Verbo de Deus.
A beleza do mistério da revelação de Deus é que ele se manifesta numa visita e, mais propriamente, numa saudação: logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre (v.44).
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