Dia 29 - segunda-feira – Maria, Mãe da Igreja: Gn 3,9-15.20; Sl 86(87); Jo 19,25-34.
Depois que Jesus foi preso, Jesus foi abandonado por seus próprios discípulos. Medo, frustração, decepção, tudo isso levou os discípulos a se dispersarem. Mesmo Pedro que havia, quando da última ceia, dito que jamais abandonaria Jesus, foi capaz de negá-lo três vezes. Mas, algumas mulheres, entre elas, a mãe de Jesus, e o discípulo que ele amava, foram até o fim e permaneceram fiéis aos pés da cruz do Senhor. Quem ama não abandona jamais. Maria amou o seu filho até o fim; aos pés de sua cruz, ela mesma experimentou uma dor enorme, como a de uma espada que atravessa a alma. Ela não somente era mãe; ela se tornou discípula fiel capaz de acompanhar o seu filho até a sua cruz. Do alto da cruz, penhor da nossa salvação, Jesus vê as duas pessoas que lhe foram mais próximas: sua mãe e o discípulo que ele amava. Para o evangelho de João, a Igreja nasce aos pés da cruz, através desta palavra do Senhor que revela a mútua pertença: “eis o teu filho ... eis a tua mãe”. Maria, mãe do Senhor, é mãe da Igreja. Modelo de fidelidade, mesmo quando o sofrimento dilacera o coração, ela inspira os cristãos a nunca abandonarem o Senhor. Ao discípulo cabe receber a mãe do Senhor e dela cuidar.
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