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Foto do escritorPadre Carlos Alberto Contieri, SJ

Liturgia Diária 25/05

Dia 25 - quinta-feira: At 22,30; 23,6-11; Sl 15(16); Jo 17,20-26.

Nesse trecho a longa “oração sacerdotal de Jesus” ganha um tom universal: a súplica é não somente pelos que creem, mas por aqueles que abraçarão a fé, não importa em que tempo da história: Pai Santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra ... (v.20). Há uma unidade, inspirada na união entre o Pai e o Filho, que permanece para além de um tempo determinado da história. A unidade deve ser sempre a característica e o desafio da comunidade cristã. A unidade é dom Espírito do Cristo ressuscitado e parte essencial do testemunho cristão. É a unidade o testemunho pelo qual gerações chegarão à fé (cf. v.21). A fé é, fundamentalmente, testemunho. Assim sendo, nós somos uns responsáveis pela fé dos outros e das gerações futuras, pois a adesão dos outros à pessoa de Jesus Cristo depende, em boa parte, de nosso testemunho e da qualidade de nossa vida cristã. A comunhão entre os discípulos, imagem da comunhão entre o Pai e o Filho, oferece às gerações futuras a possibilidade de conhecer que Jesus é o enviado do Pai. Se o mundo não conheceu Deus é em razão do seu fechamento, da resistência e do medo da luz (cf. Jo 1,9-10). Na plenitude dos tempos, Deus se revelou através do seu Filho unigênito que, antes da criação do mundo, estava voltado para ele (cf. Jo 1,1). Em Jesus, é que resplandece a imagem do Deus único e verdadeiro (cf. Jo 14,9). Pelo Filho o Pai se tornou conhecido dos discípulos e eles puderem fazer a experiência de que Deus é amor.

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