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Liturgia Diária 13/06

Dia 13 - terça-feira: 2Co 1,18-22; Sl 118(119); Mt 5,13-16.

O trecho do evangelho de hoje diz da vocação de todo o povo de Deus: ser sal da terra e luz do mundo. Trata-se de uma vocação que traz em si uma pretensão de universalidade: o mundo inteiro é beneficiado quando se vive coerentemente o chamado de Deus. Uma das características da vida cristã é a união entre a escuta da palavra e o agir em consonância com essa escuta (cf. Mt 7,21.24-27). É exatamente o que sugere a parábola do sal. Para realizar a sua dupla função de condimentar e conservar, o sal tem que preservar sua propriedade característica. Se o sal perde sua característica ele não serve para mais nada, será lançado fora e pisoteado. Da mesma forma o discípulo, se ele perde a sua qualidade própria de testemunha de Jesus Cristo, ele não serve para mais nada como discípulo. O sal simboliza a fé viva do discípulo; o desvirtuar-se de sua característica equivale à perda da fé. Para evitar a perda da fé e mantê-la viva é necessário que o discípulo permaneça unido ao Senhor. Desde muito cedo Israel é chamado a ser luz para as nações (Is 42,6; 49, 6; Lc 2,32). A luz que resplandece no discípulo é a luz do Cristo ressuscitado e a luz da palavra de Deus que ilumina os seus passos. É necessário que na sua vida no mundo essa luz apareça através do seu agir. Ela não pode ser ofuscada por qualquer outra preocupação que não a busca do que é próprio do Reino de Deus (cf. Mt 6,33). O cristão não possui luz própria; a luz nele é dom de Deus, é presença do Espírito Santo. Por isso, no mundo, o discípulo é chamado a ser reflexo da luz divina.

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