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Liturgia Diária 12/06

Foto do escritor: Padre Carlos Alberto Contieri, SJPadre Carlos Alberto Contieri, SJ

Dia 12 - segunda-feira: 2Co 1,1-7; Sl 33(34); Mt 5,1-12.

O sermão da montanha é o primeiro longo discurso de Jesus no Evangelho segundo Mateus. Os doze primeiros versículos do capítulo 5 de Mateus é conhecido como “bem-aventuranças” e é parte do longo discurso denominado de sermão da montanha que abrange três capítulos (5 – 7). O gênero literário das bem-aventuranças é bastante atestado no Antigo Testamento, sobretudo na literatura sapiencial. Um exemplo disso é o Salmo 1. O ensinamento de Jesus não é somente para os discípulos, mas também para a multidão (v.1). Enquanto somos peregrinos nesse mundo, é preciso estar aberto às mudanças, pois tudo passa. Viver no espírito das bem-aventuranças é viver na esperança, que é a condição de todo discípulo nesse mundo. As bem-aventuranças visam incutir nos discípulos e na multidão essa virtude que é consequência da fé em Deus. A primeira bem-aventurança (v.3), poderíamos dizer, é o fundamento de todas as demais. O Espírito que há no ser humano, ele o recebeu de Deus; é o sopro insuflado nas narinas de Adão por Deus e que o chamou à existência (Gn 2,7). A pobreza de espírito deve ser compreendida em relação a Deus: a vida é recebida de Deus e, diante dele, o ser humano está desnudo. Concretamente, viver essa realidade é assumi-la com um coração puro, isto é, como dom de Deus. A partir daqui se pode compreender que as bem-aventuranças são um apelo aos discípulos a viverem a vida referida a Deus e na confiança nele. Tudo passa e é efêmero; só Deus não passa, sua Palavra permanece para sempre.

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